Menor Preço Brasil passa ser único aplicativo oficial para consulta de preços
A partir desta sexta-feira (13), o Menor Preço Brasil passa ser o único aplicativo oficial para a consulta de preços, utilizando as Notas Fiscais Eletrônicas e do Consumidor (NF-e/NFC-e) no Espírito Santo. Isso porque, atualmente, existem dois aplicativos para esta finalidade: o Menor Preço, desenvolvido pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), em parceria com a Secretaria da Fazenda do Espírito Santo (Sefaz) e a Sefaz-PR, e o Menor Preço Brasil, desenvolvido pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio Grande do Sul S.A (Procergs/Sefaz-RS).
Desta forma, os usuários que ainda utilizam o aplicativo desenvolvido pela Celepar não conseguirão mais fazer as pesquisas de preço. A comparação de preços seguirá, portanto, sendo feita normalmente pelo aplicativo Menor Preço Brasil.
De acordo com o auditor fiscal e especialista em Automação Fiscal, Bruno Aguilar, o produto desenvolvido pela Procergs/Sefaz-RS tem um desempenho melhor, possibilita o acompanhamento das consultas, é mais adaptável e também tem um custo menor do que o aplicativo da Celepar.
Segundo o subsecretário de Estado da Receita Estadual, Luiz Claudio Nogueira de Souza, outro ponto positivo é que o Menor Preço Brasil já está disponível para utilização em 14 estados da Federação, o que possibilita consultas em caso de viagens para outros estados. “Além disso, o tempo de atualização das consultas no Menor Preço Brasil é menor em relação à outra solução, já que toda operação é feita de maneira virtual”, disse o subsecretário.
Cadastro para utilização
Recentemente, passou a ser exigido um cadastro para os consumidores que desejarem utilizar o aplicativo Menor Preço Brasil. A mudança no formato, que até então não exigia do usuário qualquer forma de identificação, foi proposta pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz-RS), administradora das informações, para dar mais segurança aos usuários.
De acordo com o auditor fiscal Bruno Aguilar, a Sefaz-RS detectou que algumas empresas estavam buscando fazer uma raspagem de dados para detectar hábitos de consumo da população e visando à comparação de preços.
O cadastro deve ser feito no sistema GOV.BR, do Governo Federal, e só precisa ser feito uma vez por cada usuário. “Essa mudança vem para dar mais segurança aos dados e informações dos usuários do Aplicativo. A tendência é que, cada vez mais, os usuários precisem se cadastrar nesse sistema para utilizar os serviços públicos do Governo Federal, que são disponibilizados on-line”, explicou Aguilar.
Segundo o especialista, a autenticação no Portal Federal dará aos usuários uma garantia de privacidade e evitará que os consumidores recebam anúncios relacionados às buscas feitas por eles. “Essa é uma atualização que tira um pouco da praticidade do Aplicativo, mas que, por outro lado, aumenta muito a segurança das informações disponibilizadas pelos usuários”, destacou o auditor fiscal.
https://youtu.be/4x1DmV-h07o
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