19/11/2008 22h00 - Atualizado em
17/03/2021 09h25
Cristiane Mendonça alerta políticos sobre riscos da crise e da Reforma
A secretária da Fazenda, Cristiane Mendonça, recomendou na tarde desta quarta-feira (dia 20 de novembro) que os gestores públicos atuem com extremo cuidado, principalmente neste momento de crise global. “Qualquer medida mal-tomada repercute na vida de muitas pessoas carentes de políticas públicas”, afirmou, em palestra feita durante o seminário Gestão das Cidades, que está sendo realizado no Centro de Convenções de Vitória. Na apresentação, Cristiane Mendonça ressaltou que essa preocupação é fundamental para quem lida com dinheiro público. A secretária também afirmou que os efeitos da crise econômica mundial sobre a arrecadação do Estado ainda não podem ser aferidos, mas que em 2009, possivelmente a partir do primeiro trimestre, será configurado um cenário que remeterá aos fatos deste momento. Chances “Até por não sabermos as conseqüências que a crise acarretará, temos de ter muita cautela e analisar criteriosamente cada passo a ser dado. Certamente serão dias não muito fáceis. Por isso, aqueles que se estruturarem e não assumirem compromissos muito vultosos terão mais chances de obter melhor desempenho”, disse. Essa mensagem, segundo Cristiane Mendonça, vale para os prefeitos eleitos e reeleitos e também para aqueles que estão concluindo seus mandatos. Ela advertiu que as administrações estaduais e federal também devem ter a mesma cautela. O cenário econômico é nebuloso, avaliou, daí a necessidade de precaução. “O momento de incerteza em relação às receitas públicas exige controle rigoroso sobre as despesas e eficiência fiscal”, salientou. Reforma Tributária A Reforma Tributária vai centralizar a arrecadação de impostos, fragilizar a autonomia dos Estados e dos Municípios e onerar ainda mais o consumidor, caso seja aprovada pelo Congresso Nacional no formato atual do texto. Essa avaliação foi feita pela secretária da Fazenda, Cristiane Mendonça, na palestra que fez no seminário “Gestão das Cidades”. Em relação ao consumidor, a Reforma também não aponta para uma realidade melhor do que a atual. “Não há qualquer sinalização no sentido de que a carga tributária será reduzida. Ao contrário, vai onerar ainda mais quem tem menos e é obrigado a consumir todo o salário para manter a família. Isso em função do novo imposto que será embutido no custo final dos produtos”. Informações à Imprensa: Assessoria de Comunicação/Sefaz Vera Caser (27) 3380-3958 3380-3992