Visita técnica aprofunda conhecimentos sobre o Fundo Soberano e fortalece práticas sustentáveis na gestão dos royalties
O Núcleo de Educação Ambiental da Região da Bacia de Campos (NEA-BC), projeto voltado para a mitigação de impactos socioambientais da indústria de petróleo e gás, realizou uma nova visita técnica à Secretaria da Fazenda (Sefaz). O encontro teve como objetivo aprofundar o entendimento sobre o Fundo Soberano do Espírito Santo (Funses), seus mecanismos de gestão pública e o uso responsável dos royalties do petróleo nos municípios capixabas.
Participaram da troca de saberes membros do Grupo Gestor Local (GGL) dos municípios de Itapemirim, Marataízes, Piúma e Presidente Kennedy, além do secretário executivo do Funses, Alexandre Gebara, que também é gerente de Fundos e Análise Econômico-Financeira de Projetos da Sefaz.
Durante a apresentação, Gebara detalhou a estrutura organizacional do Fundo, sua política de investimentos e os instrumentos que garantem seu funcionamento. Para os representantes do NEA-BC, que vêm estudando o papel dos fundos soberanos na administração de recursos provenientes do petróleo, o contato direto com o modelo adotado pelo Estado foi uma oportunidade de ampliar conhecimentos sobre uma experiência reconhecida por sua eficiência.
Atualmente, o Funses reúne R$ 2,3 bilhões em patrimônio e conquistou posição de destaque no Ranking Global de Fundos Soberanos 2025, alcançando a 1ª colocação no Brasil e na América Latina, além do 3º lugar no mundo.
“A atividade teve caráter estratégico para a formação dos grupos gestores locais. O Funses é reconhecido como um mecanismo inovador de gestão pública, criado para reduzir a dependência dos municípios em relação às receitas voláteis do petróleo”, destacou Alexandre Gebara.
Ele ressaltou, ainda, que o aprofundamento sobre o funcionamento do Fundo forneceu subsídios teóricos e práticos para que os participantes possam refletir sobre práticas mais sustentáveis de administração dos recursos públicos e sobre as realidades de seus próprios municípios.
O NEA-BC é um projeto de mitigação exigido pelo licenciamento ambiental federal, estabelecido por meio de convênio com a Petrobras. A iniciativa é executada pela Associação Raízes, organização do terceiro setor referência em educação não formal, com atuação em 17 municípios do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.
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Assessoria de Comunicação da Sefaz
Cintia Bento Alves
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