A Secretaria da Fazenda (Sefaz), por meio do Tesouro Estadual, recebeu na última sexta-feira (19), o auditor fiscal da Receita Estadual de Santa Catarina, Daniel Salomão, para uma reunião institucional sobre o Fundo Soberano do Estado do Espírito Santo (Funses). O objetivo foi compartilhar a experiência capixaba na criação e administração do fundo, que se consolidou como referência nacional e internacional em governança e gestão responsável dos recursos do petróleo.

Durante a visita, foram apresentados os fundamentos do Funses, seus objetivos de garantir equilíbrio intergeracional e sustentabilidade fiscal, além dos resultados alcançados desde sua criação, em 2019. Atualmente, o fundo soma R$ 2,1 bilhões em patrimônio e conquistou posição de destaque no Ranking Global de Fundos Soberanos 2025, alcançando a 1ª colocação no Brasil e na América Latina e o 3º lugar no mundo.

O auditor fiscal catarinense, Daniel Salomão, destacou o caráter inovador da iniciativa. “O objetivo dessa reunião foi ver como o Espírito Santo está conduzindo essa experiência inovadora na gestão pública brasileira e analisar a possibilidade de implementar um modelo semelhante em Santa Catarina. O Fundo Soberano do Espírito Santo é um case nacional e um exemplo de boa prática que deve ser estudado por todos os entes da federação. Os resultados apresentados falam por si só”, disse Salomão. 

Para o subsecretário do Tesouro Estadual, Daniel Corrêa, o reconhecimento conquistado pelo Funses reforça o protagonismo do Espírito Santo. “O Estado tem sido exemplo para o País nesse tipo de iniciativa, e a primeira colocação no ranking internacional comprova a qualidade do trabalho desenvolvido. Esse resultado mostra que estamos no caminho certo ao adotar um modelo de gestão que alia responsabilidade fiscal, eficiência e visão de longo prazo”, observou.

Já o gerente de Fundos e Análise Econômico-Financeira de Projetos da Sefaz, Alexandre Gebara, ressaltou a importância estratégica do Funses para o desenvolvimento do Estado. “O Funses é um instrumento essencial para a gestão das receitas do petróleo, permitindo transformar um recurso finito em legado permanente para o desenvolvimento do Espírito Santo. É uma ferramenta que assegura não apenas equilíbrio fiscal, mas também a possibilidade de investimentos que fortalecem a economia capixaba de forma sustentável”, lembrou.  O encontro contou também com a participação do consultor do Tesouro Estadual Paulo Torres.

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