Órgão de combate a fraudes tributárias de Alagoas visita Unidade de Inteligência da Sefaz
Integrantes do Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal (GAESF) e da Secretaria da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL) visitaram, nesta semana, a Unidade de Inteligência Fiscal (INIF) e o Laboratório Forense Computacional (LAFD), ambos da Secretaria da Fazenda (Sefaz). O objetivo da visita foi a troca de experiências e a busca por melhores práticas na fiscalização e combate a fraudes tributárias estruturadas.
Na oportunidade, os visitantes tiraram dúvidas relacionadas ao funcionamento dos setores, bem como da contratação e estruturação do Laboratório de Auditoria Fiscal Digital. Também manifestaram interesse em instituir estrutura idêntica em Alagoas, especialmente em função da facilidade com que o Laboratório constitui elementos de provas adicionais às disponíveis nas bases de dados da Secretaria. "Isso robustece o trabalho na fase de persecução penal, além de prover bons elementos comprobatórios para autos de infração", disse Michel Francisco, chefe do Núcleo de Inteligência da Sefaz no Estado.
"Atualmente, buscamos também o ganho de eficiência por meio de índices e mecanismos que nos permitam olhar para os setores econômicos de maneira global. A partir daí, verificamos mais detidamente contribuintes cujo comportamento destoe do grupo. Isso nos permite complementar a atuação reativa, própria das denúncias, por exemplo, com uma atuação proativa e ancorada na mineração de dados", ponderou Michel Francisco.
Estiveram presentes no encontro com os membros da Unidade de Inteligência Fiscal, o promotor de Justiça responsável pelo Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal, Cyro Eduardo Blatter; a auditora Francisca Elizabeth Apolonio da Silva e a secretária executiva de Gestão Interna, Paloma Silva Tojal Rêgo, ambas da Sefaz de Alagoas.
Intercâmbio
O intercâmbio entre as equipes é fundamental para o fortalecimento e o aprimoramento de ações integradas entre as Unidades da Federação, principalmente em função das experiências já adquiridas no trabalho do Laboratório Forense Computacional, da Sefaz, assim como o compartilhamento de informações, visando às melhores práticas para o enfrentamento da sonegação fiscal e das fraudes estruturadas.
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