08/09/2021 17h29

Comunicação Não-Violenta é tema de workshop para servidores da Sefaz

Com o objetivo de humanizar ainda mais as relações interpessoais entre os servidores da Secretaria da Fazenda (Sefaz), um workshop sobre Comunicação Não Violenta (CNV) foi realizado durante dois dias da última semana. A organização é da Comissão Qualidade de Vida do Trabalhador da Sefaz, liderada pela Subgerência de Treinamento e Desenvolvimento (Suted). 

Presidente da Comissão, a subgerente Maria da Penha Zanoni Britto explica que há uma percepção que há uma boa comunicação, porém insuficiente. "A comunicação se dá, mas com falhas, com ruídos que são capazes de atrapalhar as relações interpessoais. Dessa forma, constatamos que a comunicação mal efetuada não ajuda a produzir, faz com o que o servidor não se encontre com o outro, não encontre as respostas de suas perguntas", disse. 

Ainda segundo Maria da Penha, a ideia é aprimorar a comunicação entre os servidores, tanto para quem fala quanto para quem ouve. "A comunicação nem sempre é verbalizada, apenas um olhar, uma desfeita, tudo isso faz com que as pessoas se sintam diminuídas. Nós queremos humanizar, esse foi apenas o começo, vamos dar continuidade com o mesmo instrutor com outras atividades nesse foco. Que seja de fato uma comunicação sem agressão", contou.

Para que as pessoas se sentissem à vontade durante o workshop, foram divididas em duas turmas, uma só com gestores e outra com servidores em geral. Os dois dias foram assessorados pelo facilitador Alberto Câmara Pinto, que é psicanalista e terapeuta.

Comunicação Não-Violenta

Câmara se apresenta como facilitador, pois, segundo ele, é uma forma de se aproximar determinados conhecimentos do público. Ele explica que o objetivo dos momentos foram demonstrar que existe uma outra forma de ter respostas sensatas para situações delicadas a importância de se falar sobre a CNV.

"A comunicação, seja falada ou não-verbal, é base da construção das relações humanas. Fomos estruturados há séculos a nos comunicar ora nos culpando, ora culpando os outros. Então, a CNV traz e demonstra justamente uma forma de primeiro, expressar nossos sentimentos e necessidades humanas e, segundo, ver no outro que aquilo que está dizendo ou falando é resultado de uma necessidade humana não atendida", afirmou.

Câmara complementa: "O envolvimento dos participantes foi surpreendentemente alegre, leve, fluído e cooperativo. Foi melhor do que o esperado. Isso porque, nas brevíssimas duas horas, que se prolongou por quase três horas, não tive a pretensão de esgotar o tema ou mesmo informá-los para que dali em diante soubessem aplicar a CNV Foi um primeiro passo. Uma semente lançada", pontuou.

 

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