A Secretaria da Fazenda (Sefaz), por meio do Tesouro Estadual, deu início à Edição 2025 do Programa Tesouro Itinerante, iniciativa que, neste ano, tem como principal enfoque prestar apoio e orientação técnica aos órgãos e entidades estaduais para a adequada mensuração, reconhecimento e evidenciação contábil dos bens de infraestrutura do Estado.

A abertura das atividades aconteceu na última quinta-feira (16), com uma reunião realizada na Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger), marcando o primeiro ciclo de ações voltadas ao fortalecimento da governança patrimonial e à melhoria da qualidade das informações contábeis.

O encontro foi conduzido pela equipe de consultores do Tesouro Estadual que atua na Subgerência de Análise e Monitoramento Contábil, unidade integrante da Gerência de Contabilidade Geral do Estado. A ação contou com a parceria da Gerência de Patrimônio Imobiliário da Seger e a participação de técnicos das áreas Financeira, Contábil, de Engenharia e de Patrimônio de diversos órgãos e entidades estaduais.

Durante o evento, foram apresentados os procedimentos e as boas práticas para o reconhecimento e registro dos ativos de infraestrutura no Sistema de Administração do Ativo do Estado (Siades), contemplando bens como rodovias, pontes, redes e estruturas públicas de uso coletivo. As discussões também abordaram aspectos relacionados à depreciação e ao controle patrimonial, essenciais para refletir, com fidedignidade, o valor econômico e o estado de conservação do patrimônio público.

Participaram desta etapa representantes do Departamento de Edificações e de Rodovias do Estado (DER-ES), da Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) e da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), reforçando o caráter integrado e interinstitucional da iniciativa.

A subgerente de Análise e Monitoramento Contábil da Sefaz, a consultora do Tesouro Estadual Kamila Sousa Bernabé Fedeszen, destacou a relevância do tema. “A adequada mensuração e o controle dos bens de infraestrutura são essenciais não apenas para o cumprimento das normas contábeis e fiscais, mas também para subsidiar decisões de investimento e manutenção que assegurem a sustentabilidade das políticas públicas e a boa gestão do patrimônio do Estado”, observou.

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Cintia Bento Alves
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